MENSAGEM DE BOAS VINDAS:

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"O Senhor te abençoe e te guarde, O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz!" (Números 6:24-26)
"A graça do Senhor Jesus seja com todos." (Apocalipse 22:21)

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A BÍBLIA SAGRADA - CÂNTICO DOS CÂNTICOS - O VELHO TESTAMENTO


A BÍBLIA SAGRADA



CÂNTICO DOS CÂNTICOS - O VELHO TESTAMENTO


Aqui nessa página você encontrará todos os capítulos bíblicos do Livro de Cântico dos Cânticos em ordem numérica.



Cântico dos Cânticos 1
1 O cântico dos cânticos, que é de Salomão.
2 Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
3 Suave é o cheiro dos teus perfumes; como perfume derramado é o teu nome; por isso as donzelas te amam.
4 Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras; em ti nos alegraremos e nos regozijaremos; faremos menção do teu amor mais do que do vinho; com razão te amam.
5 Eu sou morena, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6 Não repareis em eu ser morena, porque o sol crestou-me a tez; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, e me puseram por guarda de vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes deitar pelo meio-dia; pois, por que razão seria eu como a que anda errante pelos rebanhos de teus companheiros?
8 Se não o sabes, ó tu, a mais formosa entre as mulheres, vai seguindo as pisadas das ovelhas, e apascenta os teus cabritos junto às tendas dos pastores.
9 A uma égua dos carros de Faraó eu te comparo, ó amada minha.
10 Formosas são as tuas faces entre as tuas tranças, e formoso o teu pescoço com os colares.
11 Nós te faremos umas tranças de ouro, marchetadas de pontinhos de prata.
12 Enquanto o rei se assentava à sua mesa, dava o meu nardo o seu cheiro.
13 O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios.
14 O meu amado é para mim como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi.
15 Eis que és formosa, ó amada minha, eis que és formosa; os teus olhos são como pombas.
16 Eis que és formoso, ó amado meu, como amável és também; o nosso leito é viçoso.
17 As traves da nossa casa são de cedro, e os caibros de cipreste.

Cântico dos Cânticos 2
1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
2 Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as filhas.
3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar.
4 Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.
5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.
8 A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
9 O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, lançando os olhos pelas grades.
10 Fala o meu amado e me diz: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
11 Pois eis que já passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
12 aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
13 A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vides estão em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
14 Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso.
15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.
16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
17 Antes que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

Cântico dos Cânticos 3
1 De noite, em meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, porém não o achei.
2 Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei.
3 Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes, porventura, aquele a quem ama a minha alma?
4 Apenas me tinha apartado deles, quando achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, e não o deixei ir embora, até que o introduzi na casa de minha mãe, na câmara daquela que me concebeu:
5 Conjuro-vos, ó filhos de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que ele o queira.
6 Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador?
7 Eis que é a liteira de Salomão; estão ao redor dela sessenta valentes, dos valentes de Israel,
8 todos armados de espadas, destros na guerra, cada um com a sua espada a cinta, por causa dos temores noturnos.
9 O rei Salomão fez para si um palanquim de madeira do Líbano.
10 Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de púrpura, o interior carinhosamente revestido pelas filhas de Jerusalém.
11 Saí, ó filhas de Sião, e contemplai o rei Salomão com a coroa de que sua mãe o coroou no dia do seu desposório, no dia do júbilo do seu coração.

Cântico dos Cânticos 4
1 Como és formosa, amada minha, eis que és formosa! os teus olhos são como pombas por detrás do teu véu; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
2 Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gêmeos, e nenhuma delas é desfilhada.
3 Os teus lábios são como um fio de escarlate, e a tua boca e formosa; as tuas faces são como as metades de uma romã por detrás do teu véu.
4 O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para sala de armas; no qual pendem mil broquéis, todos escudos de guerreiros valentes.
5 Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios.
6 Antes que refresque o dia e fujam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso.
7 Tu és toda formosa, amada minha, e em ti não há mancha.
8 Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano. Olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis dos leões, desde os montes dos leopardos.
9 Enlevaste-me o coração, minha irmã, noiva minha; enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um dos colares do teu pescoço.
10 Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! quanto melhor é o teu amor do que o vinho! e o aroma dos teus ungüentos do que o de toda sorte de especiarias!
11 Os teus lábios destilam o mel, noiva minha; mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano.
12 Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.
13 Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes; a hena juntamente com nardo,
14 o nardo, e o açafrão, o cálamo, e o cinamomo, com toda sorte de árvores de incenso; a mirra e o aloés, com todas as principais especiarias.
15 És fonte de jardim, poço de águas vivas, correntes que manam do Líbano!
16 Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!

Cântico dos Cânticos 5
1 Venho ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, para colher a minha mirra com o meu bálsamo, para comer o meu favo com o meu mel, e beber o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
2 Eu dormia, mas o meu coração velava. Eis a voz do meu amado! Está batendo: Abre-me, minha irmã, amada minha, pomba minha, minha imaculada; porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite.
3 Já despi a minha túnica; como a tornarei a vestir? já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar?
4 O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e o meu coração estremeceu por amor dele.
5 Eu me levantei para abrir ao meu amado; e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura.
6 Eu abri ao meu amado, mas ele já se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas não o pude encontrar; chamei-o, porém ele não me respondeu.
7 Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros.
8 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amado, que lhe digais que estou enferma de amor.
9 Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, para que assim nos conjures?
10 O meu amado é cândido e rubicundo, o primeiro entre dez mil.
11 A sua cabeça é como o ouro mais refinado, os seus cabelos são crespos, pretos como o corvo.
12 Os seus olhos são como pombas junto às correntes das águas, lavados em leite, postos em engaste.
13 As suas faces são como um canteiro de bálsamo, os montões de ervas aromáticas; e os seus lábios são como lírios que gotejam mirra.
14 Os seus braços são como cilindros de ouro, guarnecidos de crisólitas; e o seu corpo é como obra de marfim, coberta de safiras.
15 As suas pernas como colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro refinado; o seu semblante como o Líbano, excelente como os cedros.
16 O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.

Cântico dos Cânticos 6
1 Para onde foi o teu amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? para onde se retirou o teu amado, a fim de que o busquemos juntamente contigo?
2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para apascentar o rebanho nos jardins e para colher os lírios.
3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta o rebanho entre os lírios.
4 Formosa és, amada minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém, imponente como um exército com bandeiras.
5 Desvia de mim os teus olhos, porque eles me perturbam. O teu cabelo é como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
6 0s teus dentes são como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gêmeos, e nenhuma delas é desfilhada.
7 As tuas faces são como as metades de uma romã, por detrás do teu véu.
8 Há sessenta rainhas, oitenta concubinas, e virgens sem número.
9 Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada; ela e a única de sua mãe, a escolhida da que a deu à luz. As filhas viram-na e lhe chamaram bem-aventurada; viram-na as rainhas e as concubinas, e louvaram-na.
10 Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, imponente como um exército com bandeiras?
11 Desci ao jardim das nogueiras, para ver os renovos do vale, para ver se floresciam as vides e se as romanzeiras estavam em flor.
12 Antes de eu o sentir, pôs-me a minha alma nos carros do meu nobre povo.
13 Volta, volta, ó Sulamita; volta, volta, para que nós te vejamos. Por que quereis olhar para a Sulamita como para a dança de Maanaim?

Cântico dos Cânticos 7
1 Quão formosos são os teus pés nas sandálias, ó filha de príncipe! Os contornos das tuas coxas são como jóias, obra das mãos de artista.
2 O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios.
3 Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela.
4 O teu pescoço como a torre de marfim; os teus olhos como as piscinas de Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim; o teu nariz é como torre do Líbano, que olha para Damasco.
5 A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça como a púrpura; o rei está preso pelas tuas tranças.
6 Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!
7 Essa tua estatura é semelhante à palmeira, e os teus seios aos cachos de uvas.
8 Disse eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; então sejam os teus seios como os cachos da vide, e o cheiro do teu fôlego como o das maçãs,
9 e os teus beijos como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente, e se escoa pelos lábios e dentes.
10 Eu sou do meu amado, e o seu amor é por mim.
11 Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
12 Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se estão abertas as suas flores, e se as romanzeiras já estão em flor; ali te darei o meu amor.
13 As mandrágoras exalam perfume, e às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; eu os guardei para ti, ó meu amado.

Cântico dos Cânticos 8
1 Ah! quem me dera que foras como meu irmão, que mamou os seios de minha mãe! quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria; e não me desprezariam!
2 Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me instruirias; eu te daria a beber vinho aromático, o mosto das minhas romãs.
3 A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abraçaria.
4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.
5 Quem é esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado? Debaixo da macieira te despertei; ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz.
6 Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor.
7 As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.
8 Temos uma irmã pequena, que ainda não tem seios; que faremos por nossa irmã, no dia em que ela for pedida em casamento?
9 Se ela for um muro, edificaremos sobre ela uma torrezinha de prata; e, se ela for uma porta, cercá-la-emos com tábuas de cedro.
10 Eu era um muro, e os meus seios eram como as suas torres; então eu era aos seus olhos como aquela que acha paz.
11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; arrendou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe devia trazer pelo seu fruto mil peças de prata.
12 A minha vinha que me pertence está diante de mim; tu, ó Salomão, terás as mil peças de prata, e os que guardam o fruto terão duzentas.
13 Ó tu, que habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvila:
14 Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho da gazela sobre os montes dos aromas.

domingo, 24 de julho de 2011

MEDO E ANSIEDADE


MEDO E ANSIEDADE

"Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês."  (1Pedro 5:7, NVI)

Nesta semana gostaria de mostrar como, pelo poder divino, podemos ter alívio do medo e da ansiedade. Confiança em Deus e contentamento são fatores fundamentais para encarar o futuro com confiança. Deus está novamente dando a cada um de nós neste ano de 2011 uma nova página em branco para que venhamos a escrever as nossas escolhas de vida agora e de nossa salvação eterna.

As Escrituras estão cheias de versículos que contêm palavras como medo, ansiedade, queixas, susto e terror. Muitas referências mencionam com que as pessoas estão ansiosas e temerosas; outras, com promessas de certeza divina aos que estão com medo ou ansiosos. A mensagem “Não tema” atravessa as Escrituras com força e persistência.

E por que não? Afinal, medo e Ansiedade fazem parte da existência humana desde que o pecado entrou neste mundo. Ansiedade ou temor sobre o que pode acontecer é uma das emoções mais perigosas para a saúde física e mental. Conta uma lenda medieval que certo viajante encontrou à noite o Medo e a Praga a caminho de Londres, onde esperavam matar 10 mil pessoas. O viajante perguntou à Praga se ela faria toda a matança. “Ah! Não!”, respondeu a Praga. “Vou matar apenas umas centenas. Meu amigo Medo vai matar o restante.”

A primeira experiência de temor: Leia Gênesis 3:6-10. É difícil relacionar o primeiro encontro de Adão e Eva com o temor, porque nenhum de nós pode se lembrar da primeira vez em que experimentou essa emoção. Os psicólogos de desenvolvimento confirmam que, desde os primeiros anos de vida, as crianças enfrentam temores definidos, principalmente de ter fome e de ruídos agudos. Crianças e adolescentes em crescimento também passam por uma variedade de temores: medo de animais, de escuro, de estar sozinhos; medo de situações relacionadas à escola, separação dos pais, medo de não crescer ou de ser rejeitados pelos colegas. Os adultos também estão sujeitos a apreensões comuns associadas às circunstâncias da vida: medo de não encontrar um parceiro satisfatório para a vida, de não encontrar o emprego certo, de ataques terroristas, de contrair uma doença crônica ou fatal, de ser assaltado, de morrer, etc.

Temor e ansiedade são muito comuns. São também freqüentes, destrutivos e dolorosos. Os sintomas da ansiedade comum incluem apreensão, preocupação, insônia, agitação, tensão, enxaqueca, fadiga, vertigem, palpitação, falta de ar, transpiração, dificuldade de se concentrar e hipervigilância [estado de alerta permanente contra eventual perigo]. A ansiedade pode vir também com ataques de pânico. Deus deseja nos livrar dessas experiências indesejáveis e nos convida a confiar nEle.

Não tenha medo - Qual era a fonte de medo de Abrão? Que razões válidas ele tinha para temer? Gn 15:1-3. Deus chamou Abrão e prometeu fazer dele uma grande nação. Vendo que os anos passavam e ele não tinha nenhum herdeiro, Abrão insistiu nesse assunto, que se tornou sua principal preocupação. Os versos 2 e 3 revelam o centro do temor de Abrão: “Que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer”! Essa atitude parece ser uma reação generalizada inerente à natureza humana, que é a de perpetuar algo de nós mesmos, para continuar nossa influência mesmo depois de morrermos. A resposta de Deus às preocupações de Abrão foi: “Não temas, Abrão, Eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande” (Gn15:1).

O futuro de nossa vida, e mesmo nosso futuro, até mesmo depois da morte, está nas mãos de nosso Pai celestial. Ele sabe que a libertação da ansiedade é uma de nossas maiores necessidades, e quer que estejamos contentes hoje e confiantes amanhã. A ansiedade se manifesta na angústia sobre as incertezas. Essas incertezas podem estar próximas ou no futuro distante, e podem nem acontecer; por momento, existem só na mente. Mas os sintomas da ansiedade são bastante reais, e, tanto emocional como fisicamente, e podem ser dolorosos. Não é de admirar que o Senhor deseje nos livrar deles. Como você pode usar melhor a afirmação de Deus – “Não temas” – em qualquer situação em que esteja? Como você pode se lembrar de que, não importa o que esteja enfrentando, Deus é mais forte e maior que esse desafio e que Ele o ama com um amor maior que seus temores?

Confiança contra a ansiedade: Gostaria que você refletisse nas confortantes palavras de Jesus a Seus discípulos em João 14:1, 2. Em que circunstância Ele proferiu essa promessa? Veja Jo 13:33-38. Para onde Ele dirigiu os pensamentos dos discípulos? Essas palavras de amor fomentam a confiança. Confiança no Pai, confiança em Jesus, porque essa é uma confiança que pode libertar o coração perturbado que encara o futuro em angústia. Jesus chama imediatamente a atenção dos discípulos para o reino que lhes está preparando. Em outras palavras, não importa o que aconteça a vocês aqui, não importa quão mal vão as coisas, é isso que vocês têm à sua espera. Assim, confiem em Mim e em Minhas promessas. Foi isso que Jesus lhes disse em seguida, e está nos dizendo agora.

Em algumas sessões de aconselhamento, os clientes representam papéis relevantes para a vida real, situações que levam ao aumento da autoconfiança e da auto-estima. Embora essas estratégias alcancem um nível relativamente elevado de sucesso, elas se concentram em obter confiança em si mesmo a fim de reduzir a possibilidade de se sentir ansioso. Isso é aceitável, mas incompleto, porque a confiança em nós mesmos não passa de um pequeno passo. Precisamos aprender a confiar em Deus. Como o salmista compara a confiança em Deus com a confiança na humanidade?Sl 118:8, 9 Os seres humanos podem ser inconstantes e temperamentais, mas Deus e Suas promessas nunca mudam.

O que Jesus queria dizer em Mateus 18:3? A primeira tarefa das crianças é desenvolver confiança em sua mãe ou babá. Depois disso, os pequenos se sentem contentes e confiantes em relação ao mundo e ao futuro que os espera. Esse é o princípio da confiança. Jesus nos pediu que nos relacionássemos com Ele como uma criança com sua mãe, deixando-se acalmar e confortar por seu carinho. Quanto a nós, porém, temos que escolher conscientemente fazer exatamente isso.

Pássaros e lírios - Além do conselho amável de Jesus de evitar a preocupação, que lições podemos obter deste trecho do Sermão do Monte? Mt 6:25-33 Neste texto poderoso, Jesus ensina vários princípios que, se forem seguidos cuidadosamente, podem proteger o cristão de muita angústia. Mantenha as coisas em perspectiva (v. 25). Um horário apressado pode nos fazer perder de vista as coisas verdadeiramente importantes. A rotina diária pode nos distrair daquilo que cremos ser fundamental. Deus nos deu vida. Deus criou nosso corpo. Se Ele tem poder e disposição para fazer isso, Ele não proverá alimento para manter Sua criação? Não providenciará as vestes necessárias para cobrir nosso corpo? Obtenha inspiração das coisas simples da natureza (v. 26, 28-30). Pardais e lírios estão entre as coisas mais comuns da natureza. Jesus os escolheu como um contraste para a imensa complexidade dos seres humanos. É óbvio que os pardais não se preocupam com o amanhã, e que os lírios não trabalham de sol a sol para comprar a moda mais recente, mas estão bem cuidados. “[Deus] não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?” (v. 30, NVI).

A preocupação é inútil e sem sentido (v. 27). O exame dos problemas a fim de achar possíveis soluções pode ser produtivo, mas preocupar-se por se preocupar não só nada faz para resolver a questão como ainda aumenta o lado negativo das coisas. Endireite suas prioridades (v. 33). Às vezes, os cristãos podem ser apanhados pelo redemoinho do materialismo e outras coisas que os distraem do que realmente importa na vida. Assim, Jesus os lembra: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Nestes primeiros dias de 2011 faça um inventário das coisas que o preocupam, e então, ajoelhe-se e ore, pedindo que Deus tome cuidado de todas as suas preocupações. Quais são as preocupações em que você tem a responsabilidade de corrigir alguma coisa? Quais são as coisas que estão absolutamente fora de seu controle? Faça o que puder para endireitar o que você pode, e então, peça que o Senhor o ajude a aprender a confiar nEle quanto ao restante.

Um dia de cada vez - Que conselho Jesus nos dá quanto ao dia de amanhã? Mt 6:34. Como podemos fazer o que Ele diz? Por que isso é tão importante? Se seguissem a mensagem de Mateus 6:34, muitos hoje teriam mais paz. Jesus não nos pede que ignoremos o planejamento nem que sejamos descuidados. Ele simplesmente nos aconselha a não nos preocupar com o que pode acontecer, não usar os típicos pensamentos “E se...”: “E se eu ficar doente?” “E se eu perder o emprego?” “E se eu sofrer um acidente?” “E se meu filho ou minha filha morrer?” “E se alguém me atacar?”

A lista a seguir mostra as várias coisas que provocam ansiedade. Em média, os ansiosos se preocupam com:

*Cinqüenta por cento de eventos que nunca ocorrerão.
*Vinte e cinco por cento de ocorrências do passado que não podem ser mudadas.
*Dez por cento por causa de críticas não confirmadas por outros.
*Dez por cento por problemas de saúde (grande parte por medo).
*Cinco por cento por problemas reais que serão enfrentados.

Uma das chaves para viver um dia de cada vez é o contentamento, antídoto eficaz para a preocupação. O contentamento não é uma atitude hereditária, mas uma característica adquirida. Paulo disse: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância” (v. 12). Em nossa época, em que enfrentamos tantos problemas, existe a necessidade de desenvolver um senso de contentamento pelo que temos presentemente e não nos preocuparmos com o que pode vir amanhã.

Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27). Em condições práticas, como você se vale da promessa de Jesus de paz mental? L.E.S.

Tenhamos todos um abençoado ano de 2011. Que venhamos a permitir que Jesus, que bate a porta de nossos corações, entre em nossas vidas e nos dirija, nos oriente e principalmente, nos salve para a vida eterna.

"O Senhor te abençoe e te guarde,
O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti,
e tenha misericórdia de ti.
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz!"
Nm 6:24-26
"A graça do Senhor Jesus seja com todos."
Ap 22:21

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