AMOR NO LAR

AMOR NO LAR

"O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal"  (I Corínrios 13:5)

Nossa afeição de uns pelos outros provém de nosso relacionamento comum com Deus. Somos uma só família, amamo-nos uns aos outros como Ele nos amou. Comparada com esta afeição verdadeira, santificada e disciplinada, o superficial “amor” do mundo, a fútil expressão de efusiva amizade, são como palha em relação ao trigo. Amar como Cristo amou quer dizer manifestar abnegação a todo o tempo e em todos os lugares, mediante palavras bondosas e olhares agradáveis.

Deve haver muito amor mútuo, mútua paciência em nosso casamento. Então o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu. Devemos cada um dar amor, em vez de exigi-lo.

Sendo reprimidos os nossos atos de amor, eles mirram, e o coração torna-se desolado e frio. O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Não devemos permitir que o coração do que se acha ligado conosco pereça à míngua de bondade e simpatia. A preciosa planta do amor deve ser tratada ternamente, e tornar-se-á forte e vigorosa, e rica de frutos, dando expressão ao caráter todo.

A causa de haver tantos homens e mulheres endurecidos no mundo, é que a verdadeira afeição tem sido considerada como fraqueza, sendo então cerceada e reprimida.

É o amor uma planta de origem celeste. Não é desarrazoado; não é cego. É puro e santo. Mas a paixão do coração natural é coisa inteiramente diversa. Ao passo que o amor puro convida a Deus para todos os seus planos, e está em perfeita harmonia com o Seu Espírito, a paixão é obstinada, precipitada, desarrazoada, desrespeitando todas as restrições e fazendo do objeto de sua escolha um ídolo.

O amor verdadeiro, puro, é precioso. É celeste em sua influência. É profundo e permanente. Não é espasmódico em suas manifestações. Não é uma paixão egoísta. Produz fruto. Levará a um constante empenho por tornares feliz nossa esposa ou esposo. Se possuímos esse amor, tornar-se-á natural fazer esse esforço. Não dará a impressão de ter sido forçado.

Não constitui fraqueza ou renúncia da varonilidade e da dignidade, ter para com a esposa expressões de ternura e simpatia, em palavras e atos; e não se restrinja isso ao círculo familiar, mas estenda-se aos de fora da família.

O lar embelezado pelo amor, a simpatia e a ternura, é lugar que os anjos gostam de visitar, e onde Deus é glorificado. A influência de um lar cristão cuidadosamente protegido nos anos da infância e juventude, é a mais segura salvaguarda contra as corrupções do mundo. Na atmosfera de um lar assim, as crianças aprenderão a amar tanto a seus pais terrestres como a seu Pai celestial. MCP – V1

"O Senhor te abençoe e te guarde,

O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti,

e tenha misericórdia de ti.

O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz!"

Nm 6:24-26

"A graça do Senhor Jesus seja com todos."

Ap 22:21